Vamos sair da Mentalidade de dieta?
- Priscila Agnes
- 23 de jan.
- 3 min de leitura
O que é a Mentalidade de Dieta?
A mentalidade de dieta é uma forma de pensar que prioriza “regras” externas e sociais sobre a alimentação, ao invés de ouvir os sinais internos do nosso corpo, como fome, saciedade e prazer ao comer. Isso nos desconecta da autonomia alimentar e cria uma relação conflituosa com os alimentos, pautada pelo medo de engordar e pela busca de ideais de beleza.
Exemplos práticos de mentalidade de dieta:
Classificação moral dos alimentos: Alimentos são rotulados como "bons" ou "ruins", o que pode gerar culpa ao consumir algo "proibido".
Busca constante por dietas da moda: Frequentemente mudar de um plano alimentar restritivo para outro, na esperança de resultados rápidos. Por exemplo, dietas restritivas: Sem carboidratos, sem glúten, não consumir arroz e feijão, batata, pão francês, banana e absurdos por aí vai….
Cultura da compensação: Práticas como "ganhar o direito" de comer após exercícios ou compensar calorias ingeridas em uma refeição exagerada.
Desconexão com o corpo: Ignorar os sinais naturais de fome e saciedade, priorizando regras externas ao invés das necessidades internas.
Essa mentalidade não apenas prejudica a relação com a comida, mas também contribui para ciclos de restrição, compulsão, (o famoso “efeito sanfona” que irei falar mais sobre em outro momento). Além de impactos negativos na autoestima e uma abordagem insustentável para a saúde.
Como Transformar esse Comportamento
Sair da mentalidade de dieta não é um processo imediato, mas é possível adotar pequenas mudanças para transformar a relação com a comida e o corpo. Aqui estão algumas ações práticas:
Reconecte-se com seu corpo:
Desenvolva o comer intuitivo, a capacidade de ouvir seu corpo, identificando sinais de fome e saciedade. Isso envolve confiar nas suas próprias sensações ao invés de seguir regras externas. Alimentos não têm moral, e nenhum alimento deve ser demonizado ou glorificado.
Encontre prazer na comida:
Substitua restrições por flexibilidade, em vez de focar no que "não pode" comer, amplie sua visão sobre o que o nutre e satisfaz. Inclua uma variedade de alimentos que alimentem tanto o corpo quanto a mente, valorizando o prazer e a funcionalidade, algo que sirva para você, dentro da sua rotina e do seu orçamento.
Busque informações confiáveis e questione “regras” externas:Reflita sobre como as mensagens da mídia e da sociedade moldaram sua relação com o corpo e a comida. Envolva-se com conteúdos e comunidades que promovam aceitação corporal, diversidade, sobretudo, saúde!
Cultive a Auto Compaixão
Evite se criticar por momentos em que não segue um padrão rígido. Lembre-se de que sua saúde é um somatório de escolhas ao longo do tempo, e não o resultado de um único dia ou refeição.
Cuide da sua mente e se necessário busque apoio profissional:
Trabalhar com profissionais que adotem abordagens baseadas na nutrição comportamental pode ser transformador. Eles ajudam a identificar padrões prejudiciais e guiam na construção de uma relação saudável com a alimentação.
O Poder de Uma Nova Abordagem
Podemos abandonar o ciclo vicioso da mentalidade de dieta e adotar um caminho mais empático e sustentável para a nossa saúde. Isso significa compreender que o valor de uma pessoa vai muito além do número na balança e que a alimentação é parte de um todo que inclui bem-estar físico, mental e emocional.
É hora de olhar para a nutrição como uma ferramenta de cuidado e não de punição. Com persistência nossa relação com a comida e com o corpo pode ser muito mais leve, consciente e libertador.
Está pronta(o) para deixar a mentalidade de dieta para trás?
Com a nutrição comportamental, você pode construir uma relação saudável com a comida e com o corpo.
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⛔️ Este conteúdo é baseado em uma abordagem comportamental, focada em ajudar a promover mudanças de hábitos e melhorias na relação com a comida. Lembre-se de sempre consultar seu médico, manter seus check-ups em dia e, caso tenha necessidades específicas, sempre que possível, procure profissionais especializados, como cardiologistas, endocrinologistas, nutricionistas, psicólogos/psiquiatras.
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