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A toxicidade invisível da internet: estamos vivendo um episódio de Black Mirror?

  • Foto do escritor: Priscila Agnes
    Priscila Agnes
  • 4 de set.
  • 2 min de leitura

Você já parou para refletir sobre como a internet pode estar adoecendo a forma como vivemos, nos relacionamos e até como pensamos? Eu estava aqui me questionando sobre isso e percebi que, cada vez mais, o ambiente digital tem se tornado tóxico.


Ninguém sabe, de fato, como funciona o algoritmo. Poucos diferenciam o que é orgânico, o que é anúncio, o que é genuíno. E no meio desse excesso de estímulos, fica cada vez mais difícil entender o que realmente é relevante para a nossa vida.

A maior parte do que aparece na tela não tem valor real, mas mesmo assim, os conteúdos insistem em surgir, como uma corrente invisível que nos prende, gerando asco, desconforto e indignação. É um ruído constante que intoxica nosso pensamento e rouba a nossa presença.


A contradição das telas

Vivemos uma contradição diária. Pais proíbem telas para os filhos, mas permanecem conectados 99% do tempo. E depois, a acusação: “Essa geração é preguiçosa, não quer compromisso, só vive no celular.”

Mas será mesmo? Ou estamos apenas colhendo o reflexo do exemplo que oferecemos dentro de casa?

Essa dinâmica parece um eterno jogo de Tom e Jerry, onde todos perseguem todos, sem parar para questionar o que realmente está acontecendo.


Você é perseguido, julgado e esquecido

Mesmo quando tentamos nos proteger, o ambiente digital continua sendo tóxico:

  • Você é perseguido se não tem rede.

  • É julgado se não posta.

  • É esquecido se não aparece o tempo todo.

A verdade incômoda é que, no fim das contas, todos nós trabalhamos para as grandes plataformas. Exatamente como em um episódio de Black Mirror: alimentamos o monstro. Produzimos conteúdo, geramos audiência, sustentamos um vício coletivo.

E quem ganha com isso? Eles. Sempre eles. Com anúncios, comparações e gatilhos que nos fazem desejar coisas que não precisamos e nos comparar a vidas e corpos que não existem.


O jogo sem fim

E eu me pergunto: pra quê? Pra quê essa corrida sem linha de chegada? Pra quê viver em um jogo em que somos sempre as peças descartáveis?

Será que, se um dia todos nós simplesmente desconectássemos, viveríamos o caos? Ou talvez fosse justamente o início de uma cura coletiva?


Como se proteger desse ciclo

Não é sobre abandonar a tecnologia, mas sobre aprender a estabelecer limites saudáveis com ela. Reaprender a usar o digital a nosso favor, e não contra nós. Valorizar o que é humano, real e presente.


Na Balance Life Desenvolvimento Pessoal, acreditamos que o autoconhecimento é o primeiro passo para romper com esses padrões tóxicos. Quando você se conhece de verdade, fica mais fácil identificar os excessos, escolher o que realmente importa e construir uma vida com mais equilíbrio, presença e propósito, dentro e fora das telas.


E você? Como tem se sentido no ambiente digital?

Percebeu os impactos que esse excesso de estímulos causa na sua rotina, nos seus relacionamentos e até no seu bem-estar?

Se você sente que está na hora de recuperar sua autonomia emocional e criar um espaço de mais leveza na sua vida, vamos conversar. Entre em contato e descubra como podemos caminhar juntxs nessa jornada.

 
 
 

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